segunda-feira, 22 de junho de 2009

Hora de julgar a justiça , por Antonio Genelhu. O CLARO: O TJES sob intervenção federal e julgamento pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

Direto da Fonte do Conselho Federal da OAB - Brasília

http://www.oab.org.br/noticia.asp?id=17183

Artigo: Hora de julgar a justiça


Vitória (ES), 21/06/2009 - O artigo "Hora de julgar a justiça" é de autoria do presidente da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Espírito Santo, Antonio Genelhu, e foi publicado na edição de hoje (21) do jornal A Gazeta (ES):
"Uma semana é pouco tempo para passar a limpo um Tribunal de Justiça atingido no peito pela Operação Naufrágio, mas é um período suficiente para tirar muita poeira que ainda pode estar debaixo do tapete. Primeiro porque os juízes do CNJ que desembarcarão no Estado fiscalizarão de atos administrativos a congestionamento processual.

Segundo porque, na audiência pública marcada para quinta-feira, tudo pode acontecer. Basta se inscrever, levantar a mão e lançar queixas no ar. Não se trata de um tribunal de inquisição, mas, de certa forma, o Judiciário estará do outro lado da mesa, na incômoda posição de quem senta no banco dos réus.

Presidente em exercício do TJES, o desembargador Álvaro Bouguignon avalia que, se não há nada a esconder, qual o problema de um grupo de aperfeiçoamento passar um pente-fino nas ações da Justiça? Nenhum.

Ocorre que, embora sucessivas demonstrações de tentativa de aperfeiçoamento tenham sido apresentadas nos últimos meses, é a primeira vez que a roupa suja será lavada em público.

"Os problemas não são criação nossa. O CNJ tem tentado resolver isso pelo país afora", assinala Bourguignon.

Fazendo uma autocrítica, o desembargador antecipa as possíveis falhas que serão encontradas na estrutura do TJES. Uma delas é o excessivo número de cargos comissionados, uma prática que, na opinião dele, contribui para a pouca eficiência administrativa.

Outra é a inexistência de um sistema eletrônico de controle de freqüência dos servidores. A exigência de permanência do juiz em comarcas do interior nem sempre é cumprida à risca no Estado e pode ser avaliada.

Bourguignon garante que medidas estão sendo adotadas para corrigir essas e outras deficiências, e esclarece que nem só de problemas vive o TJES: "Estamos inteiramente informatizados e temos uma rigorosa legislação antinepotismo". Mas quem vai colocar os prós e contras na balança é o CNJ.

Presos como animais Por que não agiram antes?

Não se pode dizer que o governo do Estado foi pego de surpresa com a crise do sistema prisional e o pedido de intervenção federal no Estado.

Desde 2001, dezenas de notificações foram feitas pela Vara de Execuções Penais dando o exato retrato do caos. Em 2006, houve a interdição da Casa de Custódia de Viana, na época em que o juiz Carlos Eduardo Ribeiro Lemos (foto) ainda era o responsável por essa área - depois ele foi afastado das funções e hoje é o presidente da Comissão Nacional de Apoio às Penas Alternativas.

Na época, a interdição na Cascuv foi revogada pelo TJES. Agora, sob pressão do CNJ, mutirões carcerários e novas interdições surgiram. E foi preciso que o Estado recebesse uma ordem judicial para fazer o básico: a limpeza das unidades prisionais. No vídeo que o CNJ gravou em Novo Horizonte, Serra, há relatos de que havia mais de 20 ratos entrando e saindo dos contêineres.

Esse é o lado B do Espírito Santo.

O Poder Judiciário está escancarado para receber críticas e sugestões.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

LEI ESPÍRITO-SANTENSE, N. 784, QUE APROVOU O CONVENIO DE 1911. O CLARO: PMV não recoloca busto de Ubaldo Ramalhete Maia na Praça que tem seu nome.

LEI ESPÍRITO-SANTENSE, N. 784, QUE APROVOU O CONVENIO DE 1911

O Presidente do Estado, cumprindo o que determina o art. 4º da Constituição, manda que tenha execução a presente lei do Congresso Legislativo:

Art. Iº. Fica approvado o convenio feito entre os Estados de Minas Geraes e Espirito Santo, por seus respectivos Presidentes, em 18 do corrente mês, na Cidade de Bello Horizonte, capital do primeiro Estado, para solução dos limites entre os dois Estados, de accôrdo com as clausulas de I a IX do referido convenio.

Art .2º. Revogam-se as disposições em contrario.

O Secretario do Governo faça publicá-la, imprimir e correr.

Ordena, portando, a todas as auctoridades que a cumpram e façam cumprir como nella se contém.

Palácio do Governo do Estado do Espírito Santo, em 31 de Dezembro de 1911. – Jeronymo de Souza Monteiro. – Ubaldo Ramalhete Maia

* Fonte: Sobre a questão de limites entre Minas Gerais e Espírito Santo

Anistiados 44 perseguidos pela ditadura no Araguaia. O CLARO: Justiça para os imprescindíveis.

Direto da Fonte da Thomson Reuters

http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE55H0OR20090619?pageNumber=3&virtualBrandChannel=0&sp=true


Anistiados 44 perseguidos pela ditadura no Araguaia

quinta-feira, 18 de junho de 2009 21:48 BRT

Por Fernando Exman

SÃO DOMINGOS DO ARAGUAIA, Pará (Reuters) - Em um julgamento inédito, a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça anunciou nesta quinta-feira que indenizará 44 camponeses --ou seus familiares, se eles já estiverem mortos-- que sofreram com a repressão da ditadura militar à guerrilha do Araguaia, entre 1972 e 1974.

As reparações financeiras serão de 80.352 reais a 142.941 reais à vista, totalizando 4,9 milhões de reais, e mais dois salários mínimos por mês até o final da vida dos contemplados.

As anistias fazem parte de um total de 84 desses casos julgados pela comissão. Até o fim do ano, o colegiado pretende analisar outros 198 casos restantes referentes à guerrilha do Araguaia.

"Estamos fazendo aqui um reconhecimento de um pedido de desculpas", disse o ministro da Justiça, Tarso Genro, durante a cerimônia de anúncio dos resultados dos julgamentos na praça central da cidade.

"Isso não é revanchismo, é afirmação da dignidade da pessoa humana", acrescentou.

A Comissão de Anistia concluiu que essas 44 pessoas foram torturadas, sequestradas, perderam suas terras, lavouras ou criações de animais devido às operações militares que tentavam combater os guerrilheiros.

Já os outros 40 requerimentos foram rejeitados porque seus autores não conseguiram comprovar os danos supostamente sofridos. As pessoas que tiveram o pedido de anistia negado podem recorrer à comissão e à Justiça.

"Não entramos no mérito se as alegações eram falsas ou verdadeiras, mas sim se há documentação ou compatibilidade com outras histórias que nós ouvimos", explicou o presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão.

Formada por militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a guerrilha do Araguaia estabeleceu-se em região amazônica de aproximadamente 7 mil quilômetros quadrados localizada no sul do Pará, com o objetivo de conquistar o apoio da população local contra o regime militar e fazer uma revolução. A repressão ao movimento deixou cerca de 70 desaparecidos.

Segundo a Comissão de Anistia, a violência contra a população local ocorreu porque os militares consideravam "rede de apoio" aos guerrilheiros qualquer morador que mantivesse relações comerciais ou conhecessem os militantes comunistas.

Citando a importância do evento, Abrão ressaltou em discurso que esta é a primeira vez que o Estado recompensa a população pelas ações do regime militar (1964-1985), já que diversos militantes de esquerda famosos já foram anistiados no país.

Segundo ele, ainda há a cultura do medo entre os habitantes da região, o que tem prejudicado as apurações sobre o caso. Abrão disse que há informações não comprovadas de que agentes de ex-militares que combateram na região rondavam a área a fim de intimidar as pessoas que estavam prestando depoimentos à comissão.
"(A repressão à guerrilha) foi a maior operação militar que o Estado brasileiro promoveu desde a Segunda Guerra Mundial", destacou.

ALEGRIA E DECEPÇÃO

O resultado do julgamento foi aguardado com grande expectativa pela população local. Quando foi anunciado, gerou comemorações entre os contemplados e causou decepção nos que tiveram seus pedidos rejeitados.

Raimundo Morais da Silva, que perdeu sua terra e foi humilhado diante de sua família pelos militares, disse à Reuters que comprará uma casa com os 107,5 mil reais que receberá do governo.

"Eles (guerrilheiros) se encostaram duas vezes na minha casa para beber água", lembrou o lavrador.
"Os militares me empurraram, me colocaram de joelho e me botaram para fora de casa. Disseram que eu ajudava os paulistas", acrescentou, citando o apelido que os moradores da região colocaram nos guerrilheiros.

Leonardo Miranda da Silva, que oferecia alimentos aos militantes do PCdoB, dará os 117,7 mil para as filhas: "Me penduraram numa casa que só era usada para amarrar gente. Me deram choque na orelha e colocaram um revólver na minha boca".

A alegria deles destoava do silêncio de outra parte da plateia. José Velozo de Andrade serviu como guia para os militares, mas pediu a reparação financeira ao governo porque o Exército teria lhe prometido 42 alqueires de terra pelo serviço e não cumpriu o combinado. Velozo, que pretendia usar o dinheiro para ir a São Paulo para cuidar da saúde, alegou que foi intimidado pelos militares.

"Me chamaram porque eu servi no Exército em 1945. Como eu ia dizer que não ia (ser guia)?", argumentou à Reuters.

Alguns lavradores reclamaram da diferença entre as indenizações pagas aos moradores dos meios rural e urbano. Abrão explicou que as compensações são dadas de forma proporcional à atividade profissional de cada pessoa, e a ocupação dos camponeses é a agricultura familiar.

O ministro da Justiça reconheceu que esse é um defeito da Lei de Anistia, e disse que um grupo de trabalho avaliará se há a necessidade de alterar os critérios da legislação. Tarso Genro afirmou ainda acreditar que o trabalho de reparo de danos causados pela ditadura militar será mantido no próximo governo.

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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Cai exigência do diploma de jornalismo.OCLARO: Maioria de jornalistas e mídias desrespeitam Código de Ética e talentos não se forjam em Universidades.

Direto da Fonte do http://www.comuniquese.com.br/

http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D52496%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D139963529689%26fnt%3Dfntnl

Capa > Jornal da Imprensa > Primeiro Caderno

Cai exigência do diploma de jornalismo

http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D52496%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D139963529689%26fnt%3Dfntnl

Sérgio Matsuura e Izabela Vasconcelos

O diploma para o exercício da profissão de jornalista já não é mais uma obrigatoriedade no Brasil. Por oito votos a um, o Supremo Tribunal Federal considerou incompatível com a Constituição a exigência da graduação em jornalismo para o exercício da profissão, em votação do Recurso Extraordinário 511961, nesta quarta-feira (17/06).

Os ministros Gilmar Mendes, Carmen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Eros Grau, Carlos Britto, Cezar Peluso, Ellen Gracie e Celso de Mello votaram contra a exigência. Apenas Marco Aurélio Mello votou a favor da obrigatoriedade do diploma.

No início da sessão plenária, as teses se dividiram entre a posição defendida pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e o Ministério Público Federal (MPF), contra a obrigatoriedade do diploma, e a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), com o apoio da Advocacia Geral da União, sustentando a exigência.

Gilmar Mendes, relator do recurso, defendeu a autorregulação da imprensa. “São os próprios meios de comunicação que devem definir os seus controles”, afirmou.

Mesmo sem a exigência de diploma, os cursos de jornalismo devem continuar existindo, argumentou Mendes. “É inegável que a frequência a um curso superior pode dar uma formação sólida para o exercício cotidiano do jornalismo. Isso afasta a hipótese de que os cursos de jornalismo serão desnecessários”, avaliou.


quarta-feira, 17 de junho de 2009

COTAS RACIAIS TÊM BONS RESULTADOS, FRUSTRANDO OS REACIONÁRIOS AGOURENTOS. OCLARO: Um duro golpe nos golpistas !

Direto da Fonte dos amigos do O CLARO

COTAS RACIAIS TÊM BONS RESULTADOS,
FRUSTRANDO OS REACIONÁRIOS AGOURENTOS

Celso Lungaretti (*)

Em abril do ano passado, 113 autoproclamados "cidadãos anti-racistas" endereçaram uma carta ao presidente do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes para fazer lobby contra o programa ProUni e a instituição de cotas raciais compensatórias em vestibulares para universidades estaduais.

O movimento foi visivelmente inspirado nas teses de Ali Kamel, diretor de Jornalismo da Rede Globo e autor de Não Somos Racistas, livro de cabeceira de alguns dos piores porta-vozes da direita golpista na mídia brasileira.

Foi até constrangedor vermos, ao lado dos Reinaldos Azevedos da vida, alguns intelectuais e artistas que admirávamos ou, pelo menos, tinham nosso respeito: Caetano Veloso, Ferreira Gullar, Gerald Thomas, João Ubaldo Ribeiro, José Goldemberg e Nelson Motta, dentre outros.

Igualmente constrangedora foi a intenção evidente de, usando o peso de suas assinaturas, pressionarem o STF a tomar decisão favorável a dois questionamentos judiciais das cotas reparatórias:
"Duas ações diretas de inconstitucionalidade (ADI 3.330 e ADI 3.197) (...) serão apreciadas proximamente pelo STF. Os julgamentos terão significado histórico, pois podem criar jurisprudência sobre a constitucionalidade de cotas raciais não só para o financiamento de cursos no ensino superior particular e para concursos de ingresso no ensino superior público como para concursos públicos em geral. Mais ainda: os julgamentos têm o potencial de enviar uma mensagem decisiva sobre a constitucionalidade da produção de leis raciais".
Além disto, eles divulgaram um longo manifesto, com trechos beirando o ridículo, de tão alarmistas: “as cotas raciais (...) ocultam uma realidade trágica e desviam as atenções dos desafios imensos e das urgências, sociais e educacionais”; “passam uma fronteira brutal no meio da maioria absoluta dos brasileiros”; "um Estado racializado estaria dizendo aos cidadãos que a utopia da igualdade fracassou", etc.

De bate-pronto, respondi-lhes com meu artigo As cotas raciais e os 113 tolos pomposos ( http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/2008/05/as-cotas-raciais-e-os-113-tolos.html ), criticando-os por estarem fazendo muito barulho por nada:
"O fato é que, em meio às terríveis distorções que o ensino superior vem sofrendo em função de seu atrelamento aos interesses capitalistas – começando por sua ênfase na especialização castradora que forja meros profissionais, desprezando a formação crítica e universalizante que engendra verdadeiros cidadãos –, eles magnificaram um problema menor, em detrimento, exatamente, 'dos desafios imensos' que dizem existir.

"Por que, afinal, nunca demonstraram idêntico empenho em relação a esses desafios imensos? A carapuça de estarem desviando as atenções do fundamental não lhes caberia melhor do que aos seus adversários?".
E lhes pedi que dessem tempo ao tempo, para que todos pudéssemos aquilatar qual seria o saldo dessa experiência:
"Para não embarcarmos numa discussão interminável e que talvez nem sequer comporte uma conclusão inequívoca, vamos admitir que negros e pobres tenham suas oportunidades reduzidas em função da desigualdade e da desumanidade que caracterizam o capitalismo no Brasil; e que os negros enfrentem dificuldades maiores ainda que as dos outros pobres.

"Então, para os seres humanos justos e solidários, pouco importa se os negros estão em desvantagem por causa da escravidão passada ou por encontrarem-se hoje sob o fogo cruzado do capitalismo e de um racismo dissimulado, mas não menos real. Merecem, sim, que os pratos da balança sejam reequilibrados em seu favor.

"Quanto à eficácia das políticas compensatórias, ela só poderá ser realmente aferida depois de um período razoável de implementação. Por que, afinal, abortarmos essa tentativa no nascedouro?".
Pois bem, a prova dos nove já foi tirada e o resultado está muito bem dissecado na coluna desta 4ª feira (17) do Elio Gaspari, A cota de sucesso da turma do ProUni ProUni ( http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1706200904.htm ), conforme se pode constatar nestes trechos:
"Ao longo dos últimos anos o elitismo convencional ensinou que, se um sistema de cotas levasse estudantes negros para as universidades públicas, eles não seriam capazes de acompanhar as aulas e acabariam fugindo das escolas. Lorota. Cinco anos de vigência das cotas na UFRJ e na Federal da Bahia ensinaram que os cotistas conseguem um desempenho médio equivalente ao dos demais estudantes, com menor taxa de evasão.

"...pela segunda vez em dois anos, o desempenho dos bolsistas do ProUni ficou acima da média dos demais estudantes que prestaram o Provão. Em 2004, os beneficiados foram cerca de 130 mil jovens que dificilmente chegariam ao ensino superior (45% dos bolsistas do ProUni são afrodescendentes, ou descendentes de escravos, para quem não gosta da expressão).

"O DEM (ex-PFL) e a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino foram ao Supremo Tribunal Federal, arguindo a inconstitucionalidade dos mecanismos do ProUni. (...) O caso ainda não foi julgado pelo tribunal, mas já foi relatado pelo ministro Carlos Ayres Britto, em voto memorável. Ele lembrou um trecho da Oração aos Moços de Rui Barbosa: 'Tratar com desigualdade a iguais, ou a desiguais com igualdade, seria desigualdade flagrante, e não igualdade real'".
De resto, meu ponto-de-vista continua sendo o de que as cotas, mesmo significando um avanço (e devendo, portanto, ser defendidas e mantidas), nunca passarão de um paliativo, pois a verdadeira solução passa também pela igualdade de oportunidades no mercado de trabalho e na sociedade, bem como pelo melhor direcionamento dos esforços de todos, negros e brancos:
"Entre os partidários da competição insensível entre seres humanos movidos pela ganância e os cidadãos decentes que procuram minorar as mazelas do capitalismo, eu me alinharei sempre com estes últimos. Mas, sem ilusões: as injustiças só serão realmente erradicadas quando o bem comum prevalecer sobre os interesses individuais, numa nova forma de organização social".

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* Jornalista e escritor, mantém os blogues

http://naufrago-da-utopia.blogspot.com/

http://celsolungaretti-orebate.blogspot.com/


Programa Minha Casa, Minha Vida é aprovado pelo Senado. OCLARO: Um Senado na lama e uma agenda comum humanitária e moralizadora do Parlamento !!!

Direto da Fonte da Agência Senado

http://www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=92287&codAplicativo=2


PLENÁRIO / Votações
16/06/2009 - 22h17

Programa Minha Casa, Minha Vida é aprovado pelo Senado

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (16) o Projeto de Lei de Conversão (PLV) 11/09, oriundo da Medida Provisória (MP) 459/09, que institui o programa Minha Casa, Minha Vida e regulariza assentamentos localizados em áreas urbanas. O objetivo do programa é criar mecanismos de incentivo à produção e aquisição de um milhão de novas moradias pelas famílias com renda mensal de até dez salários mínimos (R$ 4.650) que residam em qualquer município do país. A matéria será encaminhada à sanção presidencial.

Plenário vota 33 projetos e limpa pauta

Minha Casa, Minha Vida: Senadores ressaltam foco nos mais pobres


A proposta, que contou com o voto favorável do relator-revisor da proposta, o senador Gim Argello (PTB-DF), foi aprovada sem as emendas apresentadas por alguns senadores, mantendo as modificações introduzidas pela Câmara dos Deputados.
Uma das mudanças feitas no PLV com relação à MP editada pelo Executivo é a especificação de que o programa será direcionado às famílias que residem em qualquer município do país. Pela MP, o programa beneficiaria somente municípios com mais de 100 mil habitantes. Outra mudança estabelece que sejam destinados R$ 1 bilhão para atender municípios com população de até 50 mil habitantes, com foco nos que têm renda mensal de até três salários mínimos (R$ 1.395).

O déficit habitacional brasileiro é estimado em 7,9 milhões, segundo dados de 2006 fornecidos pela Fundação João Pinheiro para o Ministério das Cidades. Desse total, cerca de 6,5 milhões de moradias (aproximadamente 82%) representam o déficit em áreas urbanas. A inclusão do segmento da população com renda até dez salários mínimos alcança 99,1% do déficit habitacional, conforme estudo de cruzamento entre o déficit e as famílias que demandam moradia.

O Minha Casa, Minha Vida compreende o Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) e o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), além de autorizar a União a transferir recursos ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e ao Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

A União fica ainda autorizada a conceder subvenção econômica para a implementação do Minha Casa, Minha Vida em municípios com população de até 50 mil habitantes e participar do Fundo Garantidor da Habitação Popular (FGHab), com finalidade de garantir o pagamento aos agentes financeiros de prestação mensal para o financiamento habitacional, no âmbito do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Pela proposta, a União poderá conceder também subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Helena Daltro Pontual e Paulo Sérgio Vasco / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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RITA CAMATA - Deputada questiona superfaturamento e demora na entrega da obra do Aeroporto de Vitória. OCLARO: Uma elite sob o manto da Impunidade.

Direto da Fonte do Boletim Informativo do mandato da Deputada Federal – Rita Camata

http://www.ritacamata.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=506


Deputada questiona superfaturamento e demora na entrega da obra do Aeroporto de Vitória

A paralisação das obras de ampliação do Aeroporto de Vitória e a denúncia de superfaturamento de preços foram discutidas, nesta terça-feira (09/06), pela bancada capixaba, na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados. A deputada Rita Camata questionou aos representantes da Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), do Tribunal de Contas da União (TCU) e do consórcio de empresas o porquê da demora na rescisão do contrato, os reais valores de referência para a obra, além de indagar quem será responsabilizado pelas irregularidades e prejuízos tanto ao erário quanto à população.

"Não há como não nos angustiarmos com o fato de uma obra tão importante para o Estado, que foi iniciada em 2005, com previsão de entrega em 2007, ainda estar paralisada. Devemos exigir a retomada responsável dos serviços de ampliação, afinal sairam recursos dos cofres públicos, o que foi feito se deteriorou e quem paga é o contribuinte brasileiro e a população capixaba. E o nosso aeroporto, um dos mais tímidos do país, é a porta de entrada do Estado, fundamental para o turismo, para o agronegócio", declarou Rita.

Segundo sua avaliação, "é inadmissível a obra ter sido licitada e contratada sem o projeto executivo. Isso é algo criminoso, pois, a partir da minha experiência como Secretária de Desenvolvimento e Transportes do Estado, sei que é o projeto, acompanhado do devido planejamento, que define o tempo e a qualidade da obra".

sexta-feira, 12 de junho de 2009

GREVE NAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA . População capixaba pede SOCORRO!!! O CLARO: Os números que a grande imprensa esconde.

Editorial de O CLARO, em 12 de junho de 2009


GREVE NAS UNIDADES DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA

MÉDICOS INFLIGEM DOR EM PACIENTES POBRES.

MÉDICOS: ELITE INTELECTUAL E ANALABETISMO POLÍTICO.

A POPULAÇÃO CAPIXABA PEDE SOCORRO!!!


Caríssimas e Caríssimos, tudo bem?

Eu digo que não está tudo bem, pois a grande imprensa, cordeira e cordata, não revela os números cruéis da greve na saúde no Município de Vitória encabeçada por anlafabetos políticos que fazem as vezes de torturadores levandfo o suplício para o Povo carente.

Vocês verão abaixo, dados oficiais com o link da Prefeitura Municipal de Vitória – PMV, referentes ao 3º SEMESTRE DE 2008.

Continuamos sem atendimento médico e esperamos que os Ministérios Públicos Estadual e Federal provoquem o Poder Judiciário para pôr fim a esta bandalheira em serviços essenciais, condenando a hipocrisia bilateral – médicos, equipe de enfermagem, agentes de saúde e corpo administrativo VERSUS Secretaria Municipal de Vitória.

O Estado Direito de Democrático não pode suportar uma greve cuja principal vítima é a Sociedade, composta de crianças, jovens, adultos e idosos.

Esta paralização merece a condenação nos âmbitos criminal, cível e administrativo, sob pena de termos outra condicionante objetiva para Intervenção Federal no Município.

Cabe ao Prefeito João Coser determinar o retorno de seus funcionários ao trabalho, a exemplo do que aconteceu com os professores, todos, JÁ, dentro de sala de aula!!!
Os trabalhadores da limpeza urbana -também, serviço de relevância, por isso essencial - deram porovas de amadurecimento político e também já voltaram ao trabalho, e a coleta de lixo já está normalizada.

Só faltam os médicos, imprescindíveis também, que formam uma Elite intelectual e cuja remuneração é baixa, motivo insuficiente para deflagrar greve.

Esta greve dos médicos sob o ângulo dos Movimentos Sociais, político, filosófico, histórico, jurídico e sociológico é equivocada, pois não há produção a ser frustrada com a greve visto que o Patrão é o Povo Capixaba, jamais o agente Público, o secretário em questão, pois todos eles tem Planos de Saúde, à exceção de Sua Excelência o Patrão-Paciente que é quem paga com a vida e com a saúde por estas atrocidades cujo desfecho não se vê o fim, daí o abalo e o golpe no direito de greve e nas Instituições Democráticas.

De minha parte darei ensejo a Boletins de Ocorrência, ações judiciais e representações por Omissão de Socorro, e Periclitação da Vida e da Saúde, cumulada com Prevaricação dos Agentes Públicos representados pelos médicos que fizeram o Juramento de Hipócrates e o Secretário de Saúde.

Demais disso, vou procurar respaldo com a Câmara dos Vereadores, Procuradoria Geral do Estado, via GETIPOS, CRM, CFM, OAB-ES e Poder Judiciário.

Rogo à bancada parlamentar capixaba, mais uma vez, para que interceda pelo fim desta greve oligofrênica e estéril quanto antes, e que todos retornem aos seus postos de trabalho neste fim-de-semana.

Na questão da dengue, deve a Secretaria Municipal da Saúde por interromper combate aos focos de mosquitos “aedes”.

A POPULAÇÃO CAPIXABA PEDE SOCORRO!!!

Fernando Claro
Cidadão Brasileiro
Eleitor em Vitória.

Dados colhidos na Página Oficial da Secretaria Municipal da Saúde de Vitória

http://www.vitoria.es.gov.br/secretarias/saude/home.asp


s 3º Trimestre
PPI Convênio Total

Cintilografia/Arteriografia 97 83 180

Densitometria Óssea 130 - 130

Ressonância Magnética 129 29 158

Tomografia Computadorizada 287 88 375
Total 643 200 843

Indicador Meta

2008 Acumulado 3ºTrimestre
Nº total de receitas atendidas - 217.573
Proporção de receitas totalmente atendidas de acordo c/ a REMUME - 93,13%

Indicador Meta
2008 Acumulado 3º Trimestre

Visitas em imóveis p/ controle da Dengue 561.278
324.322

Visitas em pontos estratégicos p/ combate focal da Dengue 2.040
1.303



terça-feira, 9 de junho de 2009

Petrobras lança blog, mas informações imprecisas de O Globo são replicadas, por Izabela Vasconcelos e Sérgio Matsuura

Direto da Fonte do informativo@comuniquese.com.br

informativo@comunique-se.com.br



Petrobras lança blog, mas informações imprecisas de O Globo são replicadas

Izabela Vasconcelos e Sérgio Matsuura


O blog criado pela Petrobras para responder questionamentos de jornalistas foi reprovado num dos primeiros testes. O jornal O Globo publicou na semana passada a reportagem "Comunicação da Petrobras tem 1.150 pessoas". O número citado no próprio título é impreciso e a comparação que a matéria faz com a VALE é descabida. Mesmo assim, as informações repercutiram em veículos como a Folha de S.Paulo.

Publicada no dia 02/06, a reportagem de O Globo questiona a contratação da agência Companhia de Notícias (CDN) para reforçar a comunicação da estatal em meio à crise. A empresa está prestes a ser investigada por uma CPI por supostas irregularidades fiscais e em licitações.

“Todo mundo sabe que o setor de comunicação da Petrobras é gigantesco. Não é possível que não consigam organizar um grupo interno para gerenciar uma crise. Foi o que tentei mostrar, com dados, para não ser tendenciosa”, explicou a repórter Ramona Ordoñez, que assina a matéria no jornal carioca, em contato por telefone com a reportagem do Comunique-se.

Os números
A agência contratada pela Petrobras é especializada em atendimento à imprensa. Para essa função, a estatal conta com 11 profissionais, e não 1.150, como sugere o título da matéria. E aí ficam evidentes falhas dos dois lados: a Petrobras não informou que são 11 os profissionais. A reportagem, por sua vez, não destrincha os números, a começar pelo título.

O fato é que, afora os 11 jornalistas, os outros 1.139 são, sim, funcionários da comunicação da Petrobras, sendo que 400 da comunicação institucional. Os outros atuam nas áreas de publicidade, marcas, patrocínio, comunicação internacional, planejamento e responsabilidade social. Cerca de 70% deles estão espalhados por 28 unidades, fábricas ou refinarias, além de empresas independentes de grande porte — como Transpetro e Petrobras Distribuidora — em pelo menos oito países.

Num cenário como esse, a terceirização é, na maioria dos casos, necessária. “No setor público, de uma maneira geral, é raro terceirizar. Mas em empresas como Petrobras e Correios isso acontece, sim. Ainda mais a Petrobras, que lida com negócios de risco o tempo inteiro, como o petróleo", avalia João José Forni, professor de pós-graduação em comunicação pública de universidades de Brasília.

A comparação
Para fazer a comparação com a Petrobras, a reportagem de O Globo usa como parâmetro a VALE, seguindo critérios de lucro e nacionalidade entre as duas empresas. Mas uma atua no setor de energia e a outra, no de mineração. Além disso, na comparação entre empresas, o que se leva em conta normalmente é o faturamento, e não o lucro líquido.
De acordo com a revista norte-americana Fortune, a Petrobras faturou US$ 87 bilhões em 2008 e ocupa a 63ª posição no ranking "Global 500", que lista as maiores empresas do mundo. A VALE faturou quase três vezes menos e aparece no 235º lugar.

“A Petrobras é uma empresa única. Não deve ser comparada com outras empresas públicas. Ela tem características que exigem que ela seja diferente. O tipo de empresa que pode ser comparada com a Petrobras são as montadoras, pela dimensão, mas ainda não é a melhor comparação”, afirmou um especialista, que por atuar no serviço público preferiu não ter seu nome divulgado.

Se for imprescindível comparar, uma referência para a Petrobras seria, por exemplo, a Shell. Dona da 3º maior faturamento do mundo, a petrolífera conta com 650 funcionários em comunicação em todo o mundo. Nem por isso deixa de terceirizar serviços de comunicação com frequência.

Virou verdade
O próprio blog admite que a Petrobras não conteve a repercussão dos números. Um dos posts, intitulado "Um erro repetido mil vezes...", descreve a repercussão da matéria de O Globo na Folha e em outros veículos de peso.

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terça-feira, 2 de junho de 2009

Médicos deveriam ficar ao lado do Povo e fazer mutirão para atender pacientes e denunciar os Poderes Públicos por incompetência e crime na gestão !

Editorial em movimento de http://oclaro.blogspot.com , do dia 02 de junho de 2009

A Ilusão da Greve como Instrumento de Luta e Vitória nas Negociações.

A Greve não pode ser a única arma de profissionais de categorias essenciais à POPULAÇÃO.

Gestores Públicos e médicos tem Planos de Saúde Privado e não são atendidos pelo SUS.

ESperar pela sensibilidade de carrascos é ser ingênuo ou fazer o jogo dos agentes públicos canalhas.

Deflagrar greve no setor público é decretar e optar pelo "tanto pior melhor!" pois o PACIENTE e sua família são os únicos prejudicados.

Vidas não são repostas nem saúde são restauradas após o término das greves.

Os Médicos para terem êxito em suas reivindicações devem ficar ao lado do Povo Brasileiro e fazer um mutirão para atendimento com qualidade de toda a população carente e colocar em xeque os gestores públicos pelo baixo poder de compra dos salários, pelas péssimas condições de trabalho, pela insuficiência de atendimentos por dia, higiene, infra-estrutura, enfim, todas os dramas que estamos a assistir há décadas.

Os médicos e os professores são uma elite e como tal deveriam se comportar.

Quem sabe não esteja faltando aos dirigentes sindicais um pouco mais de registro histórico para "se ligarem" na origem da greve "e se antenarem" para o que foram as Revoluções Socialistas e a Revolução de 1968.

A leitura de Sartre se impõe sempre, pois foi com sua teoria e prática que o Pensador francês-universal interagiu com a contemporaneidade da Emergência Revolucionária do Século XX.

Os Gestores Públicos, os políticos profissionais entreguistas e desumanos tais como senadores, deputados federais, estaduais e vereadores estão cada vez mais distantes do POVÃO, com exceções que confirmam a regra.

A Sabedoria Bíblica, filosófica e da Luta de Classes orienta que voltar ao trabalho e fazê-lo de forma exemplar é optar pelo POVO, pelos miseráveis e deixar de se associar com o que há de pior na política.

Esperamos dos médicos e de outras categorias que entendam que a Greve pela greve é uma " roubada !"

A greve é um direito, principalmente das categorias históricamente oprimidas pela burguesia e pelo capital.

Os médicos, professores e outras nobres categorias tem direito à greve, mas somente como último recurso, pois esta arma pode se voltar contra a categoria, e os danos às vítimas são irreversíveis e irreparáveis, e por isso a categoria será julgada pela história como algozes e homicidas!

LONGE DA CLASSE DIRIGENTE IRRESPONSÁVEL E ASSASSINA!!!

JUNTOS COM O POVO, SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Saudações humanistas,

Fernando, O Claro

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