segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Crise mundial aperta e Vale demite 400 funcionários. O CLARO: IRRESPONSABILDADE SOCIAL !

Fonte: Folha Vitória "On Line"

Crise mundial aperta e Vale demite 400 funcionários

Agência Estado


As demissões afetam principalmente os trabalhadores da ferrovia Vitória-Minas
A decisão da Vale de apertar o cinto por causa da crise internacional já inclui demissões no eixo Pará, Espírito Santo e Minas Gerais. Fontes que acompanham as atividades da mineradora calculam que cerca de 400 dos 2,3 mil funcionários que entraram em férias coletivas no final de outubro já foram dispensados.
A companhia não confirma oficialmente os números, mas reconhece que está em curso um ajuste. "O quadro de funcionários está sofrendo um ajuste à redução da produção de minério de ferro em 30 milhões de toneladas", afirma Fernando Thompson, porta-voz da Vale. "Mas estamos tentando tudo que é possível para aproveitar funcionários de minas que foram desativadas em novos projetos", disse.
Na tentativa de evitar um corte ainda mais expressivo, o presidente do Sindicato dos Ferroviários de Minas Gerais e Espírito Santo, João Batista Cavalieri, marcou audiência para com executivos da área de recursos humanos da Vale. Atualmente, a mineradora tem em sua folha de pagamentos, no Brasil e no exterior, 56 mil funcionários. "Queremos buscar uma saída para essa crise. Estamos fazendo um esforço para ganhar tempo e ver se as coisas melhoram. A Vale tem uma responsabilidade com o País, com a manutenção do emprego", afirmou Cavalieri.
Ginástica

Agnelli admitiu que a companhia tem feito "ginástica" para evitar demissões
Na quarta-feira (19), em Brasília, o próprio presidente da mineradora, Roger Agnelli, admitiu que a companhia tem feito "ginástica" para evitar demissões após a decisão de cortar a produção em 30 milhões de toneladas de minério de ferro- 9,2% do total de 325 milhões de toneladas que estavam previstas para este ano.
"Até fevereiro ou março de 2009, o que a gente está fazendo é uma ginástica no sentido de manter os nossos empregados, porque sempre fizemos um investimento pesado na formação de nossos técnicos. Não é hora de perdê-los", afirmou. E completou: "Agora, isso tudo tem limite, e a gente está torcendo para que as coisas melhorem mais rapidamente", admitiu.
A estratégia da Vale é transferir os empregados das minas paralisadas para outras, que tenham custo de produção mais barato e, por isso, foram mantidas nesse período de desaceleração de atividades. Mas, de acordo com Cavalieri, as demissões vêm afetando principalmente os trabalhadores da ferrovia Vitória-Minas. Isso porque, explica, houve uma queda no volume transportado pela estrada de ferro com o fechamento de algumas minas e o corte na produção de outras em Minas Gerais. "Acredito que entre 3,5% e 4% do pessoal já tenha sido demitido. Isso dá cerca de 100 pessoas somente nessa região", calcula.

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