terça-feira, 26 de agosto de 2008

EDUCACIONISTAS E PISO DO PROFESSOR - CRISTOVAM BUARQUE

MENSAGEM DO SENADOR CRISTOVAM BUARQUE PARA FERNANDO CLARO

"Artigos senador Cristovam Buarque - 8/8/2008
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Mensagem Cristovam para mim
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Cristovam propõe um Dia Nacional de Luta em defesa do piso salarial do magistério

Ao discursar na sessão plenária dessa sexta-feira (8), o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu a necessidade de se garantir o piso salarial de R$ 950 para os professores a partir de 2010.
E afirmou que, se a resistência à implantação da lei não cessar, pretende propor a realização de um Dia Nacional de Luta, para que os 2,6 milhões de professores de todo o país discutam nas escolas todas as implicações positivas dessa lei, e também os problemas que cercam a educação brasileira, tais como a repetência dos alunos e as faltas por doença dos professores. "Professores estão correndo uma maratona e tentam resistir ao cansaço imposto pela grande jornada de trabalho. E quem perde não é apenas ele, nem a família. É o aluno também", disse.
A ex-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Jussara Maria Dutra Vieira, deu apoio irrestrito à proposta do senador Cristovam Buarque sobre a realização do Dia Nacional de Luta em defesa do piso salarial do magistério.

Clique aqui para ler a íntegra da matéria.









Jornal do Commercio
Piso é Piso
Artigo publicado no Jornal do Commercio, no dia 8/8/2008
Cristovam Buarque*
www.cristovam.org.br

O falecido senador Jéferson Peres tinha informado que não voltaria a se candidatar. Sentia que era impossível mudar o Brasil a partir do Congresso. Essa é a sensação de muitos parlamentares, hoje. De vez em quando, porém, surge a sensação de que é possível mudar o Brasil a partir do Congresso. Essa sensação foi passada recentemente, graças à criação do Piso Nacional do Salário do Professor.

Como autor da lei, senti uma reafirmação do poder Legislativo, com força para mudar a vida de 2,6 milhões de professores, de 48 milhões de alunos e do futuro de todo o Brasil. Mas, ao mesmo tempo, como autor e responsável pela lei, devo reconhecer, mais do que qualquer outro, que esse é um passo pequeno. Importante como todo primeiro passo, mas limitado como todo primeiro passo. O piso é ainda apenas o piso.

O valor do piso, apesar de ainda pequeno, e a regra de limitar ao máximo de 27 horas de aulas por semana para cada professor, apesar de ainda muito, são duas vitórias. A maior, porém, é que essas regras são federais, para todas as crianças em qualquer cidade brasileira.



Clique aqui para ler a íntegra do artigo do senador Cristovam Buarque.



* Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT/DF.


O GLOBO
Além do Piso
Artigo publicado no jornal O Globo, no dia 2/8/2008
Cristovam Buarque*
www.cristovam.org.br

O Piso Nacional do Magistério tem sido discutido por causa de seu valor, de R$950. Mas sua maior importância está em seu conceito: nacional. Com uma desigualdade na renda per capita que chega a 100 vezes, entre a cidade mais pobre e a mais rica do nosso país, todos sabem como é difícil cumprir um Piso Nacional com recursos do município. E ainda é mais difícil dar os passos seguintes, além do piso, sem os quais a educação não mudará. Mesmo as autoridades de São Paulo, que já paga mais do que o piso a todos os professores, reconheceram que o Estado precisaria de R$1,4 bilhão a mais por ano para atender ao artigo da Lei do Piso que limita o número de aulas a no máximo dois terços da carga de trabalho do professor.

Essa declaração traz o reconhecimento de que educação é um assunto nacional, e deve ser federalizada. Professores com oito horas de aulas por dia não conseguem educar, e seus alunos viram assistentes de uma maratona. Se nem o estado o mais rico consegue reduzir a carga de trabalho do professor para seis horas de aula por dia, isso precisa ser um problema federal. O Brasil precisa de regras que se imponham a todos os estados e municípios, e de recursos adicionais vindos do governo federal.

Com o Piso, o Brasil deu um primeiro passo para que suas crianças tenham uma educação nacional de qualidade, e não municipal sem qualidade. Mas ainda assim, foi apenas um primeiro passo. É preciso implantar educação de qualidade em todas as escolas de todas as cidades, para todas as crianças. O caminho está em criar uma Carreira Nacional do Magistério, que defina altos padrões de salários e exigências para os professores, e um Programa Nacional de Qualidade da Educação, com escolas bem construídas e bem equipadas, funcionando em horário integral.

Clique aqui para ler a íntegra do artigo do senador Cristovam Buarque.

* Professor da Universidade de Brasília, Senador pelo PDT/DF.

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