Escritos indignados e propositivos de Fernando Claro. Contra direita golpista e contra as mídias que desinformam e mentem. Pela Soberania do Brasil. Pela Supremacia da Constituição Federal. Pela tolerância, compreensão e respeito para com as diversidades. Em defesa dos Direitos Humanos. A hora é essa! Vamos nessa?
sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
“Austeridade no Brasil, para quê?” Entrevista do Blog Zé Dirceu com Luiz Gonzaga Belluzzo -- O CLARO: "O Brasil precisa que o setor público e o privado gastem. O setor público em infraestrutura e o privado idem. É disso que o Brasil está precisando”, afirmou, durante conversa com o nosso blog em seu apartamento em São Paulo.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Artigo: Uma visão provinciana - Por Cezar Britto: Cezar Britto: O CLARO: “A revista Veja, em sua edição 1940, que circulou a partir de 25 de janeiro de 2006, externou uma correta visão sobre o secular e arcaico mecanismo de escolha de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Afinal, como vem criticando a OAB no passar dos anos, não pode a última palavra sobre a vida de um país ser dada por onze pessoas nomeadas por critérios exclusivamente políticos, ainda mais quando recentemente aprovada a centralizadora súmula vinculante."
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
O marxismo como pensamento em movimento: Michael Löwy - O CLARO: "O feitiço do consumo e o fetichismo da mercadoria exercem um poder considerável sobre a população, mas em certos momentos decisivos o feitiço se rompe, a magia negra do capitalismo deixa de funcionar e os proletários, a juventude, os oprimidos, se levantam contra o sistema. A história da América Latina das últimas décadas é uma ótima ilustração disso." Por Michael Löwy
Simplificação Tarifária e reformulação da Rede de Transportes da Área Metropolitana de Lisboa - O CLARO: "Sabemos e percebemos que o que pretendem, afinal, não é o aumento de eficácia e da eficiência da nossa Empresa e do serviço público que prestamos, mas simplesmente impor um modelo neoliberal de privatização da nossa Empresa e do nosso serviço."
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
O STF diante de casos concretos, e o mito de ser em todas suas decisões guardião da Constituição. Por Fernando Claro Dias, advogado.
O
STF diante de casos concretos, e o mito de ser em todas as suas decisões guardião da
Constituição.
Por
Fernando Claro Dias. Advogado.
Não
podemos prestar idolatria cega ao Supremo Tribunal Federal acatando suas
decisões não unânimes entendendo que assim estejamos a validar todas as suas
decisões como se fosse uma instância composta por deuses e/ou semideuses.
Venderam-nos
a ideia de que a justiça é justa e de que o judiciário é uma instância ideal
onde todas as mazelas da sociedade lá são julgadas, processadas e punidas
exemplarmente.
As
condições objetivas por que passa a sociedade desesperançosa, cada vez mais com
sede de justiça e ética enseja o desejo por uma decisão exemplar, rápida e
rigorosa.
O
STF quando julga um caso não pode ter a pretensão de nos convencer que todos os
seus julgados são incontestáveis impondo-nos o argumento de que suas decisões
são produtos fidedignos, fundamentados e motivados em todos os mais nobres, melhores
e mais coerentes princípios constitucionais. Teses antagônicas estão sempre
presentes neste ambiente que ora é dado a conhecer à sociedade, ao vivo.
Os
embates na defesa de entendimentos estão sendo expostos como nunca se pôs na
história.
A tensão é permanente e é natural que discussões acaloradas aconteçam
e que suas Excelências se exaltem uns com os outros a ponto até da agressão
verbal, e para o lado pessoas.
A
toga, a liturgia das sessões e o tratamento cordial que todos os atores devem
ter uns pelos outros, inclusive em igualdade de condições, sem hierarquia em
relação aos advogados tudo isso tem servido para desnudar a caixa preta do
Judiciário, e o ser humano de forma passional e com sede de uma sentença imediata
incentivados pela mídia causam uma pressão enorme em todos os ministros da Alta
Corte, procurador, advogados, partes e funcionários.
Este
momento é ideal para demonstrarmos que há seres humanos desempenhando cargos de
ministros, portanto passíveis de estarem sujeitos a todas as paixões humanas,
ideologias até por que a Constituição é elaborada por outros seres humanos que carregam
dentro de si variadas visões quer ideológica, econômica, política, filosófica,
religiosa, antropológica e outras mais.
Impõe-se
registrar a tarefa hercúlea, árdua, sobrenatural que recaiu sobre o STF com a
responsabilidade de julgar conforme a Constituição e demais leis
infraconstitucionais a Ação Penal n. 470, o tal do mensalão, com seus mais de
50 mil documentos para serem analisados, estudados e confrontados, um por um, -
documentos inclusive que devem ser analisados por peritos, que são humanos e
falíveis também.
Eu
expresso o meu respeito cívico em relação ao STF, discordando frontalmente do
procedimento com que vem sendo tratada a Ação n. 470 pela mídia, e pelos
próprios ministros em razão até de decisões não unânimes dos votos tais como, por
exemplo, o placar de 6 a 4, e o de ontem 4 a 4 que ainda podem ser modificados.
Certamente
é bastante desconfortável e motivo de preocupação sermos levados a suspeitarmos
que a mais Alta Corte de Justiça do Brasil, a última instância, esteja, em tese,
sendo imparcial, submetida a uma série
de pressões, e sob a acusação de estar cedendo a pressões da grande mídia, dos
seus patrocinadores e seus interesses, dobrando-se a vaidades, ao preço do constrangimento
de estar inovando em matéria jurisprudencial do próprio STF.
Criticar
de forma técnica e responsável o STF, seus ministros e suas decisões não unânimes é tarefa cívica daqueles que desejam um
Poder do Judiciário cada vez mais célere em suas decisões, mas preservando a
autonomia, independência e harmonia com as demais instituições e Poderes da
República, sem a sobreposição de um Poder sobre outro.
Diante
disso o que me encoraja e estimula neste momento é demonstrar para a sociedade que
os ministros são seres humanos, orientados por suas paixões, – mesmo treinados,
disciplinados, e conscientes do seu elevado saber jurídico, e honestos com seus
nobres compromissos morais na busca da verdade real com total objetividade, e
servindo de exemplo para o Brasil e o mundo.
Desta
forma é preciso termos sabedoria e bondade diante das falhas que ocorrem para
serem reformuladas, revistas, mas nem por isso podemos aceitar o desrespeito
com qualquer Poder da República.
Este
é um momento em que a sociedade deve analisar os fatos com prudência, cautela e
responsabilidade, pois não houve, não há e não haverá no mundo Instituição que seja
infalível, que não se equivoque, pois o erro é da essência do ser humano.
O
texto abaixo reproduzido foi elaborado por José Afonso da Silva, um dos maiores Juristas constitucionalistas do
Brasil, e explica muito bem como o STF apesar de ter a incumbência de ser o guardião
da Constituição não colhe este êxito em razão da própria Constituição Federal.
“É
certo que o art. 102 diz que a ele (STF) compete, precipuamente, a guarda da
Constituição. Mas não será fácil conciliar uma função típica de guarda dos
valores constitucionais (pois, guardar a forma ou apenas tecnicamente é falsear
a realidade constitucional) com sua função de julgar, mediante recurso
extraordinário, as causas decididas em única ou última instância (base do
critério de controle difuso), quando ocorrer uma das questões constitucionais
enumeradas nas alíneas do inc. III do art. 102, que mantém como Tribunal de
julgamento de caso concreto que sempre conduz à preferência pela decisão da
lide, e não pelos valores da Constituição, como nossa história comprova. Não
será, note-bem, por culpa do Colendo Tribunal, se não vier a realizar-se
plenamente como guardião da Constituição, mas do sistema que esta própria
manteve, praticamente sem alteração, salvo a inconstitucionalidade. Reduzir a
competência do STF à matéria constitucional não constitui mudança alguma no
sistema de controle de constitucionalidade no Brasil.”
José
Afonso da Silva, Curso de Direito Constitucional Positivo, 20ª edição, pág. 555
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
domingo, 9 de dezembro de 2012
Afinal, quem governa o país? PCO Nacional em 8/12/2012 - O CLARO: "A guerra da imprensa capitalista contra o governo do PT no Brasil, assim como contra o governo da Cristina Kirchner, na Argentina e de Hugo Chávez, na Venezuela, todos eles governos nacionalistas burgueses, é a expressão do fato de que a imprensa é dominada pelo capital estrangeiro."
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
PCdoB lança nota criticando ação penal do chamado mensalão - PCdoB. O Partido do socialismo. - O CLARO: A imparcialidade do STF resta evidente diante dos seguintes fatos: "Tanto assim que o procurador-geral reconheceu dispor de “provas tênues” contra o ex-ministro José Dirceu. Defendendo a necessidade da certeza para a condenação, a ministra Carmem Lúcia se manifestou no sentido de que “para condenação, exige-se certeza, não bastando a grande probabilidade“.
Governo abre o cofre para evitar vexame olímpico | Congresso em Foco - O CLARO: Opinião de Raí: "o esporte brasileiro precisa de uma mudança estrutural. “Se não mexermos na estrutura do esporte, definindo atribuições de clubes, federações, confederações etc., estaremos sempre desperdiçando dinheiro e milhões de talentos em potencial e nada deixaremos de legado”.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
UM LIBELO APAIXONADO PELA LIBERDADE - O ministro Nelson Hungria permitia também o manejo de habeas corpus para o reconhecimento de efeito suspensivo a recurso - O CLARO: "Um dia de privação de liberdade jamais poderá ser restituído... nem Deus pode restituir ...nem tornar "desacontecido" aquilo que já aconteceu"
Volto vencido do Ministro Nelson Hungria
Caros amigos leitores deste blog.
Um libelo apaixonado à liberdade.
Caros amigos leitores deste blog.
Um libelo apaixonado à liberdade.
As manifestações do Ministro Nelson Hungria e sua firme luta pela dignidade e liberdade do ser humano deveria ser regra nos Juízos monocrático até nos Tribunais Superiores
Abraço,
Fernando
Endereço:
2.1.3.2 Efeito suspensivo e habeas corpus
O ministro Nelson Hungria permitia também o manejo de habeas corpus
para o reconhecimento de efeito suspensivo a recurso, como no julgamento
do Hc 36.801/DF, rel. min. convocado candido Lôbo, Pleno, 12-5-1959, em que,
mesmo vencido, legou esplendorosa manifestação, nos seguintes termos:
(...) Um dia de privação de liberdade jamais poderá ser restituído.
O nobre advogado do paciente diz que só Deus pode reparar essa transitória perda de liberdade. Nem Deus, porém, pode fazê-lo. É a única coisa que
Deus não pode fazer: tornar “desacontecido” aquilo que já aconteceu. Deus nos
pode ferir de amnésia, para que esqueçamos o fato, como pode acrescer de um
dia livre a vida do prejudicado, mas não suprimir no passado o dia de privação
de liberdade.
(...)
O paciente, como é notório, pois todos os jornais noticiaram, foi punido
com prisão por dez dias; de modo que terá de cumprir integralmente essa puni-
ção, ainda que fosse reconhecida ilegal, se tivermos de aguardar a decisão do
recurso ordinário que foi interposto do mandado de segurança denegado.
(...)
Jamais apareceu aqui um caso tão singular como este, tão anômalo como
este: pode ter decorrido da denegação de um mandado de segurança a possível
consequência de privar alguém de sua liberdade. E para os casos anômalos o
remédio deve ser heroico. Ainda que a lei, de modo claro, expresso, categórico,
tivesse negado o efeito suspensivo ao recurso ordinário de decisão denegatória
de mandado de segurança, nós, do Supremo Tribunal Federal, mais do que os
juízes de qualquer outro Tribunal, teríamos, por dever, de ajustar a lei aos casos
concretos, negando-nos a ser escravos submissos do texto da lei, para evitar,
num caso excepcional, intolerável gravame à liberdade individual.
(Voto vencido no Hc 36.801/DF, rel. min. Rocha Lagôa, Pleno, 26-8-
1953, destacamos.) "
Colunista do Dia - Zé Dirceu - Um Espaço para a Discussão do Brasil - O sentido de ver a Terra de fora da Terra, Por Leonardo Boff - O CLARO: "Contemplando o globo terrestre presente em quase todos os lugares, irrompe, espontaneamente em nós, a percepção de que apesar de todas as ameaças de destruição que montamos contra Gaia, o futuro bom e benfazejo, de alguma forma, está garantido. Tanta beleza e esplendor não podem ser destruídos. "
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
ISTOÉ Independente - Brasil - ACM põe tudo de cabeça pra baixo Senador faz jogo duplo com PMDB, dispara petardos contra Temer e o STF e quer dar as cartas na reforma ministerial de FHC - ANDREI MEIRELES E GUILHERME EVELIN - O CLARO: " Com uma canetada, o ministro Sepúlveda Pertence, do Supremo Tribunal Federal, praticamente acabou com o poder de investigação das comissões parlamentares de inquérito ao proibir a CPI dos Bancos de quebrar os sigilos bancário, telefônico e fiscal do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes."
sábado, 1 de dezembro de 2012
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