Casagrande anuncia ações integradas de Segurança Pública no Governo
Quarta, 01 de dezembro de 2010, 20:15 h
O governador eleito, senador Renato Casagrande, anunciou em coletiva na tarde desta quarta-feira (01) mudanças para a gestão do eixo estratégico de combate à criminalidade. A partir do próximo ano a Segurança Pública vai atuar de forma integrada com objetivo primeiro de reduzir a criminalidade.
Três secretários já estão confirmados nas pastas de Segurança Pública; Gestão do Sistema Prisional e Medidas Socio-educativas; e Secretaria Integrada para Ações Estratégicas. São eles, respectivamente: Henrique Herkenhoff, Ângelo Roncalli e André Garcia. A outra secretaria que trabalhará integrada com as demais - a de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos - ainda não tem um responsável pela pasta. Cada secretaria terá autonomia e recursos próprios para investimentos.
“Cada secretário será responsável pela sua pasta e pelo seu projeto. As secretarias estarão integradas e isso permitirá maior agilidade na prevenção e repressão da criminalidade e um resultado efetivo para as pessoas”, explicou o governador eleito.
Segundo Casagrande, as secretarias vão ser coordenadas diretamente pelo gabinete do governador. Ele explicou, ainda, que além dos secretários, representantes dos Direitos Humanos, Ministério Público, OAB e Tribunal de Justiça estarão trabalhando juntos por uma visão integrada e estratégica de Governo. Nesse novo modelo haverá, por exemplo, maior espaço para atuação dos Direitos Humanos, uma reivindicação de diversos movimentos sociais.
Entre alguns destaques das ações do Comitê Gestor estão a atualização do número de policiais, investimentos em estrutura física e aplicação de penas alternativas para desafogar o sistema prisional.
“Vamos integrar o sistema e as informações da Segurança Pública. Esse é o principal objetivo desse novo modelo. Avançamos muito até agora. Em 2003 eram apenas três unidades prisionais e vamos terminar o ano com 30 unidades. Ainda assim, teremos problemas de superlotação a partir de 2012, ou seja, temos que investir em ressocialização, penas alternativas e acelerar os julgamentos, por exemplo. O atual Governo teve uma situação diferente, tinha prioridades e urgências que não temos agora. Podemos dar passos mais largos, avançarmos ainda mais”, concluiu o futuro governador.
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