sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Empresas Capixabas mantém oferta de estágio ao contrário de outros estados no Brasil, garante Presidente da Abre, Sr. Rafael Galveas

FONTE: FOLHA VITÓRIA "ON LINE"

14/11/2008 às 08h08 - Atualizado em 14/11/2008 às 11h30

Nova lei derruba oferta de estágios. No Estado, há estabilidade

Folha Vitória

O número de vagas oferecidas no País caiu 40% de acordo com a Abres
Em 45 dias, desde que a nova lei de estágio foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o número de vagas oferecidas no país caiu 40%, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Estágios (Abres). A oferta caiu de 55 mil postos mensais para 33 mil. Contrariando a tendência nacional, no Espírito Santo não houve uma redução do número de vagas de estágio.

A garantia é do Diretor Executivo da Agência Brasileira de Estágio (Abre), Rafael Galveas. Pelo contrário, foi constatada estabilidade da oferta, que passou de 720 vagas para 730, depois dos 45 dias de vigor da nova lei. A tendência é confirmada pelo escritório regional do Centro de Integração Empresa-Escola (Ciee).

Segundo Galveas, alguns fatores podem ter contribuído para o acréscimo da oferta no Estado. Alguns relacionados à nova lei. Entre eles o fato de profissionais liberais - como dentistas e advogados - poderem contratar estagiários; e alunos de ensino fundamental estarem liberados para estagiar. O tempo mínimo de estágio também foi abolido pela nova lei, podendo haver contratos de até um mês, ante aos seis meses da lei anterior.

O diretor do Ciee no Estado, Jossyl Nader, confirma a tendência de estabilidade da oferta de estágios no Estado e garante que até o final do ano será possível visualizar com mais precisão qual a reação do empresariado capixaba à nova lei. "Esse número vai ser mensurado com mais precisão no final do ano", afirmou.

Brasil

O motivo para a queda na oferta de vagas de estágio no Brasil, segundo a entidade, é o desconhecimento das novas regras, que têm assustado e confundido as empresas e as instituições de ensino superior. Apenas o Ciee já fez cerca de 30 mil atendimentos para solucionar dúvidas de empresários, instituições de ensino e estudantes.

Além disso, a burocracia exigida para adaptar contratos e modificar as propostas pedagógicas dos cursos torna o processo ainda mais lento. "Acreditamos que levará cerca de dois anos para que a situação se normalize e a oferta volte ao normal", afirma Seme Arone Júnior, presidente da Abres. "Isso porque as faculdades não se prepararam e as empresas estão com medo. Há muita falta de informação", diz ele.

Um dos pontos da lei que provocaram confusão e empacaram os estágios foi a determinação de que os estágios não obrigatórios constem do projeto pedagógico dos cursos de graduação - até então, isso não era requisito. Desse modo, se a instituição ainda não atualizou seu projeto - e em algumas isso é um processo demorado, que depende de votação em conselhos universitários, por exemplo -, ela não poderá assinar ou renovar o contrato de estágio do aluno.

As informações são da Agência Estado.

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