segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SEM RUPTURAS:SUCESSÃO DE COSER,AGORA e PH,EM 2010. FONTE: FOLHA VITÓRIA

FONTE: FOLHA VITÓRIA DE 01 DE SETEMBRO DE 2008
28/08/2008 às 15h16

Malefícios e benefícios de uma oposição ao sucessor de Hartung

Foto: Reprodução

Seria esta uma porta aberta para o retorno do passado de desmandos?
Outubro de 2010. Não há consenso no grupo de aliados de Hartung para um sucessor. A ruptura é inevitável. Diante de um quadro como esse, haveria alguma ameaça para o futuro político do Espírito Santo? Seria esta uma porta aberta para o retorno do passado de desmandos ainda tão vivo na mente dos capixabas? Ou o nascimento de uma oposição vigorosa fortaleceria o processo democrático no Estado?

Qualquer cenário político traçado com tamanha antecedência coloca em foco possibilidades, permite um diagnóstico, mas nunca certeza do que será realidade nas urnas daqui a dois anos. Baseado nisso e em fatores políticos e econômicos do mundo atual, o professor capixaba Aloísio Krohling, Pós-Doutor em Filosofia Política pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), traçou dois cenários de como poderia ocorrer a sucessão do governador Paulo Hartung em 2010.

Foto: Divulgação

Coser surgiria como candidato ao governo com uma ascensão de Dilma
No primeiro dele, o vice-governador Ricardo Ferraço (sem partido) ou o senador Renato Casagrande (PSB) seriam lançados na corrida pelo Palácio Anchieta por Hartung. A oposição lançaria o prefeito de Vila Velha, Max Filho (PDT), com apoio de poucos cacifes da política estadual. No segundo cenário, além de Ferraço e Casagrande; e Max, João Coser (PT) surgiria como candidato ao governo com uma ascensão de Dilma Rousseff como candidata do presidente Lula ao Palácio do Planalto.

Em nenhum dos cenários, portanto, é possível vislumbrar uma "oposição vigorosa" aos candidatos possivelmente apoiados por Hartung. "Eu acredito que Sérgio Vidigal fique fora dessa disputa porque, para a opinião pública, ele se diminuiu. Deixou o projeto estadual e nacional de lado se voltando para um muito específico", opina Krohling.

Foto: Reprodução

Até mesmo a batalha verbal pode não mais ser um problema em 2010
Até mesmo a batalha verbal entre Ferraço e o deputado estadual Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSBD) pode não mais ser um problema em 2010. "É inviável um candidato tucano sem o apoio de Hartung e o momento de Luiz Paulo se perdeu. Se quisesse retomar a força que tinha no Estado teria que voltar por Vitória", avalia.

Também há Coser que, mesmo se lançando candidato contra Ferraço, não conseguiria se posicionar como oposição, mesmo se quisesse. "O que vejo, então, não é uma ruptura do grupo de Hartung, ao ponto de se criarem dois grupos distintos. É, no máximo, uma acomodação. O PSDB vai continuar com ele e o máximo que pode ocorrer é o PT lançar uma candidatura paralela", conclui o Pós-Doutor em Filosofia Política.

E isso não seria capaz de abrir espaço para o grupo político que "desgovernou" o Espírito Santo em um passado recente. Mesmo considerando a rede de candidatos a vereadores e prefeitos ligados a esse histórico de retrocesso do Estado. "O populismo certamente e felizmente não terá mais vez", acredita o especialista.

Foto: Divulgação/ Governo do Estado

Hartung acha que o crime organizado não está extinto no Espírito Santo
Não é a mesma opinião compartilhada pelo governador Paulo Hartung. Em entrevista concedida ao jornal Folha Vitória no início deste ano, o governador foi taxativo: o crime organizado não está extinto no Espírito Santo, está adormecido. "Se enganam essas viúvas do passado de corrupção do Estado que esperam terminar o meu mandato para colocar as 'manguinhas' de fora. Em certo momento da história do Espírito Santo não tínhamos nomes de políticos corretos para enumerar, agora temos muitos. Isso é muito bom", afirmou Hartung, já antecipando a discussão que seguirá.

Para o senador Renato Casagrande, o passado político do Espírito Santo é responsável por grande parte das mazelas enfrentadas atualmente pela população. "Estamos atrasados por um passivo de muitos anos que o Governo Federal não fazia investimentos no Espírito Santo. O Estado ficou, por muito tempo, engessado, paralisado. Vivia uma situação política instável, de falta de confiança", afirmou."

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