sexta-feira, 26 de setembro de 2008

PETRÓLEO:TRANSNACIONAIS NÃO QUEREM MUDANÇA QUE PREJUDIQUE SEUS "NOBRES e ELEVADOS" INTERESSES PATRIÓTICOS e PELA SOBERANIA DO BRASIL...

FONTE: www.abcpolitiko.com.br

Múltis atacam mudança no petróleo 15.08.2008

Multinacionais do setor do petróleo e a Agência Internacional de Energia criticam projetos de mudança na Lei do Petróleo brasileira e dizem que o País precisará de investimentos externos para conseguir retirar os recursos no subsolo marinho. Para entidades e executivos das maiores empresas do mundo, nacionalismos de forma geral não ajudam a atual situação no mercado do petróleo. O Brasil, para as multinacionais e a entidade que defende os interesses dos países
ricos, pode estar antecipando mudanças nas leis que acabariam prejudicando a rentabilidade das novas descobertas. Nos últimos anos, dados da ONU mostram que o poder das multinacionais dos países ricos no acesso a novas reservas é cada vez menor. As tradicionais gigantes do setor agora precisam competir não apenas com estatais dos países onde o petróleo está, mas também com novas leis de exploração. Em seu último relatório, a AIE destacou que o Brasil terá o segundo maior crescimento de produção de petróleo
até 2013, entre os países que não estão na Opep. A AIE não esconde que Tupi é uma das esperanças para que o mundo saia da crise do petróleo. Para a agência, o Brasil deve ter aumento
de produção de 800 mil barris até 2013,superado apenas pelo Canadá. Mas faz um duro alerta. Sem um quadro legal definido, os investimentos podem sofrer atrasos e as descobertas podem levar mais tempo que o previsto para dar resultados. A AIE reforça a voz das empresas de que seria cedo para o governo impor novas leis.A agência deixa claro ainda que não há como contar com uma produção plena das novas reservas,diante da falta de um marco legal e das discussões no governo para a modificação dasleis. Para a entidade, parte da crise no setor do petróleo e a alta nos preços poderiam ser solucionadas com maior acesso às reservas.

Já a posição das empresas é clara: a manutenção do status quo no Brasil. As companhias admitem que ficaram aliviadas ao saber que os atuais contratos serão mantidos, ao contrário do que ocorreu em outros países sul-americanos. Mas executivos deixaram claro que suas empresas vão pressionar o governo para evitar leis que as prejudiquem. Tanto a Exxon como a Total acham que o governo pode estar se antecipando de forma “arriscada” ao mudar as leis, sem saber qual o preço do petróleo em 2013, de onde vai tirar recursos para os investimentos e como financiar os gastos até lá. Algumas estimativas indicam que o Brasil precisaria investir US$ 600 bilhões para extrair todo o potencial das novas reservas. “Quem pagará por tudo isso?”, alerta uma fonte na AIE.

O presidente Lula voltou à carga na defesa do aproveitamento dos recursos do petróleo do pré-sal em investimentos sociais. Chegou a citar a Noruega como exemplo de sucesso de distribuição de renda. “Deus não nos deu isso (o présal) para que a gente continuasse fazendo a burrice. Deus (nos) deu mais uma chance”, disse Lula, dois dias depois do discurso no Rio, no qual convocou estudantes a encampar a nova versão da campanha “O petróleo é nosso”. Lula enfatizou a questão da aplicação dos lucros com a atividade de extração de petróleo. “Esse lucro vai ficar com uma empresa ou dez empresas? Ou parte deste lucro vai ficar para fazer as reparações históricas deste País?”, indagou. Em seguida, citou a Noruega como um país que tem experiência no assunto. Nos bastidores do governo, os rumores são de que esse modelo servirá de base para a
proposta de mudanças no Brasil: “Não tenho inveja da Noruega porque lá tem petróleo ou tecnologia. Tenho inveja porque a renda per capita lá é de US$ 76 mil (por ano). Quem sabe, com mais o pré-sal, a gente possa fazer com que a renda per capita suba e faça o povo brasileiro mais feliz”.

A proposta do governo de criar uma estatal para gerir os contratos de exploração de petróleo na camada do pré-sal não será fácil de ser aprovada pelo Congresso. Parlamentares da base cama-Ultra compra postos da Texaco por R$ 1,16 bi A onda de consolidação no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis ganhou mais um capítulo, com a aquisição da rede de postos Texaco pelo Grupo Ultra. A compra dos cerca de 2 mil postos da rede, um negócio de R$ 1,161
bilhão, coloca o Ultra na segunda posição entre as maiores empresas em distribuição de combustíveis no País. Com a nova composição, o Ultra terá 23% do mercado, atrás apenas da Petrobrás e passará a atuar em todo o País (com exceção de Roraima). Hoje, a participação de mercado do Ultra é de 14%. da do pré-sal serão da nova empresa, e “a União é que ficará com os royalties e as participações especiais”.

Na avaliação do presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, Luiz Fernando Faria, a Petrobrás tem know how suficiente para cuidar dos contratos de exploração de petróleo na camada pré-sal. “Não vejo motivos para se criar outra empresa”. Já José Carlos Aleluia considerou a idéia uma “loucura sem precedentes”. A base
aliada e de oposição estão reticentes em relação à proposta. Parte dos deputados e senadores teme que a empresa acabe se transformando em um “cabide de empregos” para acomodar aliados
políticos. Francisco Dornelles, que é da base do governo, disse que a criação da estatal “é um assalto aos acionistas minoritários da Petrobrás e aos Estados e municípios”. Para Dornelles, os
acionistas investiram quando a exploração de petróleo era atividade de alto risco e, dessa forma, ajudaram a Petrobrás a desenvolver tecnologia para a exploração em águas ultraprofundas. “Agora que vai colher os resultados de seus esforços, o governo propõe a criação de outra empresa, que ficará com tudo”, afirmou. “No fundo, eles querem é impedir que os acionistas minoritários participem dos benefícios das descobertas”. Os Estados e municípios também serão prejudicados, segundo Dornelles, porque todas as reservas de petróleo na cama-Ultra compra postos da Texaco por R$ 1,16 bi
A onda de consolidação no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis ganhou mais um capítulo, com a aquisição da rede de postos Texaco pelo Grupo Ultra. A compra dos cerca de 2 mil postos da rede, um negócio de R$ 1,161 bilhão, coloca o Ultra na segunda posição entre as maiores empresas em distribuição de combustíveis
no País. Com a nova composição, o Ultra terá 23% do mercado, atrás apenas da Petrobrás e passará a atuar em todo o País (com exceção de Roraima). Hoje, a participação de mercado do Ultra é de 14%.
da do pré-sal serão da nova empresa, e “a União é que ficará com os royalties e as participações especiais”.

Na avaliação do presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara, Luiz Fernando Faria, a Petrobrás tem know how suficiente para cuidar dos contratos de exploração de petróleo na camada pré-sal. “Não vejo motivos para se criar outra empresa”. Já José Carlos Aleluia considerou a idéia uma “loucura sem precedentes”.

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